Líderes de tecnologia dão 5 dicas para ir bem na entrevista de emprego

Por Leonard Wadewitz

Um currículo bem feito e uma boa apresentação pessoal são importantes em uma entrevista de emprego – disso, todo o mundo sabe.

Foto via Yhp Online

Porém, em conversa com os executivos brasileiros no IT Executive Summit 2017, evento realizado pela CompTIA com 17 líderes de tecnologia, ficou claro que outros fatores chamam a atenção na hora da entrevista de emprego.

Primeiramente, um currículo bem feito não necessariamente requer um documento recheado de conhecimentos técnicos. Por todas as possibilidades de crescimento que apresenta, a área de tecnologia atrai muita gente – pessoas que estão trocando de ramo de atuação ou em início de carreira. Mostrar-se aberto a novos conhecimentos é uma postura valorizada diante desse cenário de constante mudança e aprendizado.  Candidatos autodidatas, com sede e ansiedade de crescimento, entusiasmam empregadores e tornam o ambiente mais vibrante.

raciocínio lógico também é prestigiado pelas empresas. Conhecimentos sobre soluções específicas são importantes, claro, mas, por outro lado, isso pode ser limitador – as plataformas propositalmente possuem diferenças, dependendo dos fabricantes. Quem faz análises a partir de conceitos de base, então, sai na frente, por seguir uma linha de raciocínio que se flexibiliza e permite ações assertivas diante das situações.

E se engana quem pensa que trabalhar com TI é estar isolado do resto da empresa, cuidando somente de tarefas feitas remotamente. Os líderes procuram colaboradores que tenham espírito de equipe e sejam agentes integradores. Afinal, todo mundo em uma empresa lida com tecnologia de alguma forma (nem que seja com seu próprio smartphone) e para arraigar uma cultura de segurança da informação na comunidade interna de uma companhia, é preciso estar em diálogo com todos os setores.

Para que essa conversa aconteça, é preciso saber trabalhar com o público. Pessoas com habilidade de liderança podem constituir pontes e mover mudanças internamente, e ainda tendem ganhar projeção para evangelizar públicos externos, de interesse da empresa.

A tecnologia se difundiu tanto nos últimos 20 anos que todos entendem um pouco do assunto, mesmo que como usuários. As áreas de negócio e TI traçam discussões que vão do que é necessário (tecnologicamente) para o que é possível (financeiramente). Conhecer modelos de negócios pode enriquecer discussões entre esses dois universos e trazer novas soluções para a corporação.

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