Entenda como os veículos elétricos revolucionarão o mercado

Os veículos elétricos são a bola da vez na indústria automotiva mundial. Movidos por baterias de lítio, automóveis, caminhões, ônibus, motonetas e motocicletas, já podem ser adquiridos em muitos países e com preços já competitivos.

Foto via Newshour

Essa revolução elétrica promete ser a maior na história do automóvel desde seu surgimento no início do século 20, na visão de muitos.

Baterias mais potentes e materiais mais leves ficaram mais baratos nos últimos anos, pois os carros agora atingiram o maior percentual de participação no mercado de lítio no mundo, superando os eletrônicos. Com isso, verifica-se uma queda anual de até 8% nos preços. O mesmo em relação ao uso mais intensivo de alumínio e fibra de carbono, pois os veículos elétricos precisam ser mais leves para compensar o peso das baterias e entregar performance.

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Mas essa revolução automotiva não fica limitada ao uso da energia elétrica. A condução autônoma é o passo seguinte na ascensão do carro elétrico. Até agora, a tecnologia ficou mais evidente em sistemas para os carros comuns, mas o transporte público já está prevendo seu uso, assim como os pequenos elétricos individuais, tais como os triciclos Toyota i-Road ou Arcimoto. Ônibus coletivos da Proterra e o pequeno da Arcimoto, por exemplo, terão condução autônoma. O fabricante de ônibus já vendeu 200 unidades nos EUA e o triciclo custará por lá US$ 11.900.

Mesmo para quem utiliza o transporte público, pequenos deslocamentos não cobertos ou parcialmente não atendidos pelo sistema, já estão sendo beneficiados com a chegada de patinetes elétricos portáteis, muito leves e compactos, que podem ser carregados facilmente em ônibus, trens e metrôs. Mas para quem quer mais conforto, serviços como Uber e Lyft terão frotas de veículos elétricos autônomos, conforme já anunciados.

Tesla Model S, um dos principais representantes da revolução dos veículos elétricos / Foto via Divulgação/Tesla

Para alguns, a revolução do carro elétrico e autônomo poderia acabar com a necessidade da propriedade privada em relação ao automóvel.

A questão já está sendo discutida no meio automotivo e alguns fabricantes preveem que uma parte das pessoas deixará de almejar um carro próprio para utilizar sistemas coletivos ou compartilhados. Mas, não deverão ser todas as pessoas e o motorista não passará a ser passageiro.

O desejo pelo automóvel ainda mantém um mercado de 100 milhões de carros ao ano, com a China querendo devorar boa parte desse bolo com média de 25 milhões por ano. As estimativas é que tais tecnologias deverão afetar mais as pessoas em países muito populosos, onde existem cidades mais densamente povoadas, menos carros particulares, níveis de poluição mais elevados e maior necessidade de transporte leve, menor e sem emissão de poluentes, tais como China e Índia, além da Europa.

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